11 de novembro de 2010

Hippongas

No final dos anos 1960, o mundo foi sacudido pelos hippies, com suas cores vivas, seus cabelos compridos e seu sinal de paz e amor. Eles renovaram a cultura ocidental, questionando seus valores e propondo uma nova forma de se ver a sociedade, mais livre e fraterna, fruto de uma nova geração que era apenas criança durante a Segunda Guerra Mundial e que queria um mundo livre de bombas atômicas.

Os hippies surgiram em meio às contradições de uma geração frente ao sistema capitalista e se fundamentaram ideologicamente através da literatura beatnik e de seminários que começaram a ocorrer em diversas universidades americanas. Denominados "teach in", esses eventos reuniam estudantes e professores, com o propósito de discutir formalmente a guerra do Vietnã, além de outros problemas políticos da época. É importante notar que, no caso do hippies, além dos jovens, diversos intelectuais foram de suma importância para fortalecer o movimento.
Comportamento
Os hippies valorizam as relações pessoais em vez das obrigações sociais e consideram a sexualidade importante instrumento de uma conexão imediata, em objeção a tomá-la como base para um vínculo social estruturado e duradouro, como pregava a cartilha da tradicional família americana. Daí a ideia de liberdade sexual.



Nos Estados Unidos, havia um espírito de “volta à terra”, alimentando o crescente movimento ecológico, que foi um dos importantes pontos de partida para a revigoração do artesanato. Assim, trajes com apliques, feitos em tricô e crochê, começam a fazer parte do guarda-roupa dos jovens para depois entrarem para o prêt-à-porter e até mesmo em algumas coleções de alta-costura.


Ao falar de movimento hippie é impossível não lembrar dos Tropicalistas, que no Brasil propuseram uma revolução política e estética de forma inteligente e criativa. Questionavam tanto os métodos musicais quanto os valores visuais e de performance, em um momento em que o país vivia o começo de um longo período de ditadura militar.






fonte: U fashion

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